As empresas que exigem pouco investimento inicial estão em crescimento no Brasil. A quantidade de redes de microfranquias no país cresceu 45% em três anos, passando de 384, em 2013, para 557, em 2016, de acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). “São negócios de baixo custo e, por isso, atraem pessoas que querem empreender, mas não têm grande capital para investir no começo”, diz o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos. A média de investimento inicial nesse setor é de R$ 44,1 mil, incluindo taxa de franquia, capital de giro e custos de instalação do negócio. Há negócios ainda que podem ser iniciados com R$ 3 mil, e outros que vão exigir até R$ 90 mil do empreendedor.
A expansão desse setor nos últimos anos está diluída em um conjunto de negócios de franquias de diversos segmentos, tais como moda, alimentação, turismo, saúde e bem-estar, casa e construção, além de comunicação, informática e eletrônica, entre vários outros. De acordo com informações do Portal da ABF, há outros dados positivos. Considerando todo o setor de franquias no Brasil, houve crescimento de 8% no faturamento no primeiro semestre de 2017 (R$ 74,4 bilhões) em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 68,8 bilhões).
Para dar apoio ao empreendedor, o Sebrae oferece informações e orientações para quem quer investir nesse setor ou que já está inserido no mercado, seja como franqueador ou franqueado. Três dicas são essenciais para o empreendedor: escolher um negócio com o qual se identifique, fazer avaliação de mercado e valorizar a gestão do negócio. Por isso, antes de investir, é necessário conhecer o sistema de franquia, o seu funcionamento, avaliar o franqueador e analisar a viabilidade econômico-financeiro.